terça-feira, 9 de junho de 2015

Apresentação na Campanha do CMDCA

O Grupo de Capoeira Cordão de Ouro Santa Luzia-PB participou da da Campanha contra a exploração sexual da criança e do adolescente à convite da presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente) Irenice Medeiros.




quinta-feira, 21 de maio de 2015

Aprovado PL 17/2014 que Reconhece o caráter educacional e formativo da capoeira

Relator do texto, Otto Alencar tocou berimbau na audiência e presenteou Romário
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem projeto de lei que reconhece o caráter educacional e formativo da capoeira. Também autoriza escolas públicas e privadas da educação básica a celebrarem parcerias com entidades que congreguem mestres e profissionais de capoeira para ensinar aos alunos essa prática esportiva e cultural. Ainda segundo o texto (PLS 17/2014), do ex-senador Gim, o ensino de capoeira deve ser integrado à proposta pedagógica.
Como o projeto foi aprovado em decisão final, poderá seguir diretamente à Câmara, a menos que seja apresentado recurso para que passe pelo Plenário do Senado. O relator da proposta, senador Otto Alencar (PSD-BA), fez duas alterações no texto.
A primeira para a troca do termo “ensino fundamental e ensino médio” para “educação básica”, ampliando a oferta de aulas de capoeira para o ensino infantil. A outra modificação tirou a subordinação dos mestres e profissionais contratados para o ensino da capoeira ao professor de educação física. Para o senador, deve ficar a critério da escola definir como se dará a inserção do profissional de capoeira na programação didático-pedagógica. Otto, que praticou capoeira na juventude, ofereceu um berimbau ao presidente da CE, senado Romário (PSB-RJ). Antes da entrega, executou toques no instrumento e foi aplaudido pelos colegas. Ele contou que um famoso capoeirista do qual foi aluno, o Mestre Bimba, dizia que a pior escravidão enfrentada pelo negro era a falta de acesso à educação. O senador também explicou a origem do nome capoeira. Segundo ele, muitas vezes negros escravos submetidos a maus-tratos fugiam para áreas de um tipo de mato baixo comum no Recôncavo Baiano. — Dizia-se que esse negro era um, “capoeira” em razão da fuga para o matagal — disse. Entre os senadores que festejaram a aprovação do projeto, Lídice da Mata (PSB-BA) afirmou que a proposta reforça a importância da herança cultural afro-brasileira apoiada na transmissão ancestral de práticas dos mestres aos aprendizes. A filósofa e educadora Heidi Strecker lembrou que a capoeira chegou ao Brasil com os escravos africanos e aqui foi adaptada. Tratava-se de uma maneira de os negros mostrarem resistência, mas, para não levantar suspeitas, cantos e movimentos foram incorporados. A capoeira foi proibida pelo Código Penal de 1890 e os praticantes eram perseguidos pela polícia até 1937.

A prática tem duas escolas: a Capoeira Angola e a Regional. Desde 2008, a prática é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, por iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (Iphan). E, em 2014, foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

FonteJORNAL SENADO, Ano XXI, Nª 4.303, Brasília, Quarta feira, 20 de Maio de 2015

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Professor Galego Santa Luzia-PB e Contramestre Tibério Campina Grande-PB

Roda de Convidados do Batizado e troca de cordel do Projeto Ginga Juazeirinho, do Instrutor Flávio e Socorro, em Juazeirinho-PB . 17 de Maio de 2015.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Carta Aberta NÃO A REGULAMENTAÇÃO DA CAPOEIRA!

A capoeira Paraibana iniciou o ano de 2015 recebendo o convite para integrar o III Congresso Nacional Unitário de Capoeira ( CNUC ). O mesmo abarcaria uma série de discussões em cada estado da federação, dentre as quais os principais tópicos seriam a profissionalização e regulamentação da capoeira, através do Projeto de Lei 31/2009, além de uma tese construída anteriormente pelos coordenadores nacionais. Dando boa-fé ao CNUC, e seguindo as orientações de Jairo Júnior, formamos o grupo do aplicativo Whatsapp e começamos os debates.
         Pois bem, nossa primeira reunião foi realizada em João Pessoa, onde além de ler os documentos inerentes ao CNUC, houve uma apresentação específica sobre a regulamentação, e durante a leitura, ficou claro para todos os presentes que a capoeira só tinha a perder com tal acontecimento, o sentimento geral é que o PL possui um conteúdo esdrúxulo e empobrecedor para nossa arte. Ao término do encontro, tínhamos a ideia de comparecer ao congresso para expor nossas críticas.
         A partir de então, os acontecimentos mostrariam qual o verdadeiro caráter do CNUC. Foi-nos solicitado a indicação de uma capoeirista para compor o grupo de Whatsapp nacional, juntamente com o até então, coordenador estadual Mestre Zunga. Democraticamente, realizamos através de voto, a escolha de Daniela. Para nossa surpresa, outra capoeirista paraibana por indicação direta de Jairo, também foi contemplada, gerando desconfiança e insatisfação por nossa parte, já que nossa vontade não foi acatada. Ademais, em pouquíssimos dias Daniela foi retirada do grupo, assim como João Pitoco que estava como observador para auxiliar o Mestre Zunga. Com tal situação, começamos a buscar informações alternativas sobre Jairo Júnior e o CNUC.
         Ao ver grande resistência da Paraíba, Jairo enveredou por ataques pessoais, por exemplo ao mestre Cabedelo, e por fim excluiu o Mestre Zunga da nacional, deixando apenas sua indicada , Virgínia. Deixamos claro nesta carta, que Virgínia não está autorizada a falar em nome da capoeira Paraibana no congresso, pois ela pretende participar do CNUC, indo de encontro a tudo que vem ocorrendo. Ainda realizamos uma segunda reunião na cidade de Campina Grande, e faremos outra na Cidade de Patos.
         O Brasil vem acompanhando as táticas ministradas pelo coordenador geral do CNUC, que são uma mistura de vitimismo, e ao mesmo tempo de terror. Os argumentos são sempre os mesmos: os discordantes não são maduros, não querem fazer um debate honesto e por aí vai. Concomitantemente a isso, chegou ao nosso conhecimento vários áudios dele chamando para o embate, para a briga. Em seus emails, denigre todos os opositores falando de suas profissões e vidas pessoais. Graças às redes sociais também ouvimos o áudio, onde ele deixa claro que não se interessa pelo futuro da capoeira educacional ou cultural, e que usará de manobras para seguir em frente com seu intento.
         Somando esses fatos à outros pormenores, a capoeira Paraibana decidiu não apoiar a regulamentação, nem o PL 31/2009 e muito menos o CNUC. Estamos unidos aos demais capoeiristas que estão construindo um verdadeiro rumo para capoeira, e pretendemos nos integrar aos encontros alternativos que virão pela frente, de forma democrática e transparente.
         Informo ainda, que em maio teremos nossa plenária final, onde passaremos o abaixo-assinado para as lideranças que irão coletar as assinaturas em seus grupos. A luta é árdua, mas trará bons frutos.
         Por fim, nos solidarizamos com o Mestre Suassuna que teve sua imagem e conduta aviltadas por Donizete, além de outros capoeiristas que estão sendo atacados durante o processo. Um salve da Paraíba.

João Pessoa, 28 de abril de 2015




Instrutor João Paulo Pitoco.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Debate sobre a PL 031/2009 que regulamenta a atividade de capoeira.


    Na manhã deste Domingo (26), no Sindicato dos professores do Estado na Cidade de Patos, aconteceu um encontro regional de Capoeira, na oportunidade estiveram presentes diversas representações, Cidades como Pombal, Santa Luzia e Condado, participaram do encontro.
   O encontro regional tem como objetivo, reorganizar o movimento de capoeira da região em torno do 3º Congresso Nacional Unitário de Capoeira (CNUC). Na oportunidade os mestres e contramestres, expuseram um pouco da história da Capoeira no Brasil e no Mundo nos dias atuais. Os organizadores do evento também falaram sobre o projeto de Lei 031/2009 que está em articulação nacionalmente, esse projeto, busca a regulamentação da Capoeira:
PL 031/2009
    Artigo 1º É reconhecida a prática de capoeira como profissão, na sua manifestação como dança, competição ou luta.
    Artigo 2º É considerado atleta Profissional, nos termos do Capítulo V da lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, o capoeirista cuja atividade consista na participação de eventos públicos ou privados de capoeira mediante remuneração.
    Para o contramestre Diego do Cordão de Ouro da cidade Patos, o encontro é fruto de uma construção coletiva e é um fórum de discursão em torno de nossos interesses, ao exemplo da PL 031/2009, esse projeto de lei não colabora com o fortalecimento da Capoeira no Brasil. “ Essa PL é uma afronta a história da Capoeira no nosso País, não podemos esquecer daqueles que contribuíram com a construção e o fortalecimento de nossa cultura” Disse.  
     Já para o Professor Galego de Santa Luzia-PB, ao invés de fortalecer a Capoeira, a PL, faz com regresse a prática aqui no Brasil, “ Somos detentores de um saber, não é preciso um diploma para dizer que sabemos dos benefícios que a Capoeira tem para oferecer as pessoas, precisamos apenas fortalecer as leis que já existem a exemplo do Estatuto da Igualdade Racial lei 12.288/2010 Artigos 20, 21 e 22 e a lei 10.639 que trata da obrigatoriedade do ensino da História e cultura afro nas escolas ” Relatou.
Reconhecimento do notório saber do mestre de capoeira pelo Ministério da Educação (MEC). Espera-se que o registro do saber do mestre de capoeira como Patrimônio Cultural do Brasil possa favorecer a sua desvinculação obrigatória do Conselho Federal de Educação Física, ao qual a capoeira está subordinada. Entende-se que o saber do mestre não possui equivalente no aprendizado formal do profissional de Educação Física, mas sim se estabelece como acervo da cultura popular brasileira. Dessa forma, espera-se contribuir para que mestres de capoeira sem escolaridade, mas detentores do saber, possam ensinar capoeira em colégios, escolas e universidades. É recomendado que esta proposta seja de implantação imediata.
Texto retirado do Dossiê: Inventario para Registro e Salvaguarda da Capoeira como Patrimônio Cultural do Brasil, pág. 94, 2007
     Quem esteve presente no encontro foi o Secretario de Juventude e Lazer do Município Patos Marcelo Lima. “ Muito me alegra está participando desse encontro, entendemos o grande papel que a Capoeira cumpre para com a nossa Juventude, seja pela questão da Educação, Saúde, Socialização entre outras benéficas que podem ajudar aos jovens, a prefeitura de Patos está de portas abertas” Disse o secretário.
O encontro terminou ainda pelo fim da manhã com uma grande roda de Capoeira elevando ainda o estimulo dos participantes do referido evento.

Texto: Marcelo Lima, Secretário de Juventude e Lazer da Cidade de Patos-PB.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Intercambio entre o Projeto Ginga Juazeirinho e O Grupo de capoeira Cordão de Ouro Santa Luzia-PB

     Neste sábado dia 18 de Abril de 2015 aconteceu no Ginásio Biscoitão, Em Santa Luzia-PB o Intercambio entre o Projeto Ginga Juazeirinho e o Grupo de Capoeira Cordão de Ouro Santa Luzia-PB, também esteve presente o o Instrutor Augusto da cidade de Assunção-PB, onde foram ministradas aulas com o Inst. Augusto e o Professor Galego e uma dinâmica com Socorro Xavier.